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LabGEPEN participa de II Encontro de Administração da Justiça


O LabGEPEN participou na última semana da segunda edição do Encontro de Administração da Justiça (Enajus), com o tema Desafios da Administração da Justiça no Século XXI. O encontro reuniu policiais, juízes, promotores, pesquisadores, professores, técnicos, gestores públicos e formuladores de políticas públicas, assim como alunos de graduação e pós-graduação interessados no tema para um debate aprofundado.


Com a coordenadora Valdirene Daufemback, o LabGEPEN integrou o “Painel III: Os Desafios da Segurança Pública no Brasil nos Próximos Anos”, que partiu do cenário de sensibilidades enfrentadas nessa área para levantar os desafios para os próximos anos e para discutir possíveis soluções e alternativas. Os temas tratados pelos painelistas incluem governança da segurança pública no Brasil, uso de informação na gestão de segurança pública, mudanças culturais nas organizações policias e desafios do sistema prisional. 


Além da coordenadora do LabGEPEN, o painel teve a participação do coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança (NEVIS/UnB), Arthur Trindade Maranhão Costa, e do capitão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Thiago Gomes Nascimento, com moderação do professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) Rafael Alcadipani. 


A apresentação da mesa incluiu falas sobre organização e história das polícias, políticas de segurança pública e as premissas equivocadas sobre o assunto. Também foi tratado o momento crítico de ameaça às compreensões do senso comum do que é justo e seguro, assim como o tensionamento rumo ao radicalismo e à banalidade no tratamento de questões que são complexas em sua essência.  


A integrante do LabGEPEN falou sobre a interface da segurança pública com o sistema prisional. “Defendemos que a discussão envolvendo o campo penal não pode ser tratada somente como segurança pública, e que a segurança pública não pode ser reduzida à policia, nem a justiça ao judiciário. A política penal também não pode ser reduzida à prisão”, explicou a coordenadora do LabGEPEN. “Diante disso, existe uma demanda complexa de ações a serem realizadas, especialmente na estruturação da política pública e no convencimento da população de outros patamares de civilidade no sistema”, completou.

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